24/08/15 A parábola do filho pródigo
E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
Essa
parábola me faz lembrar de mim mesma antes do meu deserto. Não fiz de propósito,
mas deixei Deus de lado, me apoiei em sonhos, pessoas, fiz tudo errado, o mais
importante que é o Senhor deixei de lado.
O filho
pródigo era iludido com o mundo, provando das delícias da carne, acreditando
que aquilo era felicidade, fiz o mesmo que ele, achava que felicidade era o meu
namorado, felicidade era somente casar com ele, e eu me apoiava nesse sonho,
nem ao menos orava ao Senhor para que desse tudo certo. E quando na verdade era
e é uma felicidade sim, ainda não realizei o meu sonho de me casar com o meu
amado, mas a felicidade mesmo verdadeira vem de Jesus. Ele é quem nos completa
verdadeiramente, e nada e nem ninguém pode substituir o lugar que é só dEle. O
resto é complemento...
Mas,
quando o Senhor me tirou um dos que eu mais amava, que era o meu amado, fiquei
sem chão, ele era as minhas pernas, meu apoio, o homem que eu escolhi para
viver ao meu lado o resto da vida.
Ao meu
redor não tive nenhum apoio para o meu relacionamento, pois desde que começamos
a terminar e voltar, e também o fato dele nunca frequentar a minha casa faziam
todos acreditar que ele não gostava de mim e não levava o nosso namoro a sério,
e doía pensar que eles tinham razão, mas pelos olhos humanos eles tinham razão
sim, naquele tempo ainda não entendia os propósitos de Deus, e por muitas vezes
cheguei a pensar que o meu relacionamento não era agradável ao Senhor por ele
não me levar a sério.
Mas, lá
atrás quando um dia perguntei ao Senhor porque a minha vida sentimental não
dava certo, porque eu saia de um relacionamento sozinha e chorando, Ele mostrou
que havia uma maldição na minha vida, e nem mesmo quando Ele me deu essa
revelação lutei pela minha libertação.
Não
procurei firmar a minha vida na rocha, sempre construir tudo no terreno
arenoso, dai quando vinha à tempestade tudo desmoronava. E quando melhorava de
novo eu firmava novamente a minha confiança em tudo e em todos, menos no
Senhor.
Ah
Senhor quanto tempo perdi, quantas lágrimas foram derramadas para que eu
aprendesse a depender unicamente de Ti!
Quando
terminamos dessa última vez, e novamente fiquei sem chão. Das outras vezes, eu
só pensava que não era a vontade de Deus e achava que de para queda ia aparecer
outra pessoa, mas também nunca dava certo.
Sempre me
questionava quando via os casais na rua, porque que com todo mundo dava certo,
menos comigo? E quando estava no meu deserto depois de ter entendido porque eu
estava lá, também questionava: “Porque as pessoas que não servem a Deus são tão
felizes? Tantas perguntas, e nenhuma resposta...
Queridos,
eu sentia o Espírito Santo falar comigo durante o deserto: “Agora você vai
saber quem Eu sou, e vai saber quem você é!”.
Sozinha,
na solidão do meu quarto passei dias chorando nos pés do Senhor, implorando
pelo Seu perdão, reconheci que Ele era o meu Senhor, o quanto havia sido
insensata, egoísta, desobediente e ingrata.
Segui minha
própria vontade, que me levava cada vez mais para a ruína, sem que eu me desse
conta disso...
Aprendi
da pior forma, na dor. Mas, quando ficava pesado demais a minha dor, o Senhor
me consolava, na verdade Ele sempre esteve o tempo todo ali do meu lado.
Ele me
levou para o deserto pra me transformar, me moldar, e hoje sou infinitamente
grata por isso, pois hoje eu sei que foi preciso.
E só lá
no deserto, foi que pude ver o quanto sou pequena e dependente do Senhor, que
não sou capaz nem mesmo de me levantar da cama sozinha, de beber água e
qualquer coisa seja grandiosa ou pequena demais, mas tudo vem dEle, e hoje
reconheço Ele em todos os meus caminhos, na verdade hoje sou eu quem ando nos
caminhos dEle.
E assim
fui procurando restaurar o meu relacionamento com Ele, nada foi fácil, mas foi
preciso.
Essa volta
do filho pródigo ao seu lar, foi a mesma volta minha para os braços de Jesus,
me sentia envergonhada diante dEle, eu só pedia que Ele me desse mais uma
chance, que eu ia a partir dali eu iria entregar os meus caminhos para Ele, ia obedecer,
custasse o que custasse, mas eu ia deixar Ele guiar os meus caminhos...
Senhor,
como o Teu silêncio doía!
Mas, eu
sabia o tempo todo que o Senhor estava ali comigo, que o Senhor segurava a
minha mão quando eu erguia as minhas mãos pro céu, e me fez suportar toda a
humilhação que sofri, o desprezo que sofri, e me compreendia quando não achava
mais ninguém que compreendesse a minha dor.
Tudo que
lia a minha volta era sempre a mesma coisa, falava de confiar e esperar.
Quanto tempo
de espera, e quanta dor enfrentei!
Mas,
após o deserto tudo é diferente. Hoje posso dizer que sou verdadeiramente uma cristã,
que apesar de meus defeitos e meus erros, a minha busca cotidiana é para ter o caráter
de Cristo.
Hoje sei
que sou dependente dEle para tudo, e tenho uma fé que jamais pensei que pudesse
ter um dia.
Por isso
tudo que passei, e pela misericórdia do Senhor foi que venci, eu gostaria de
que vocês que leem agora essa mensagem, eu peço que continuem entregando os
teus caminhos ao Senhor, Ele é fiel, nada é no nosso tempo, é no tempo dEle,
Ele sabe a hora certa das coisas acontecerem.
Confiem
no tempo e no trabalhar do Senhor, não é porque Ele está em silencio que Ele
não está trabalhando, Ele é um Deus que trabalha no oculto, no silêncio.
Silêncio
e circunstância não quer dizer paralisado, para o nosso Deus significa
trabalhar também, mas trabalhar sem mostrar o que está fazendo. Foi assim
comigo também, tudo aconteceu quando menos esperei, Deus restaurou meu
relacionamento e me deu a vitória.
Deus só
precisa encontrar fé no seu coração.
Entrega,
confia e espera, e o mais Ele fará!
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“Porque as pessoas que não servem a Deus são tão felizes? Tantas perguntas, e nenhuma resposta..." Ultimamente esta pergunta sempre vem a minha cabeça, principalmente quando vejo um servo de satanás que trabalha comigo, todos os dias vai de encontro a sua esposa e filhinha, sempre feliz e alegre e eu servo do Senhor tenho falhado. Obrigado por este texto Laís.
ResponderExcluirMeu querido amigo,
ExcluirFiz esse questionamentos várias vezes...
Mas, com o passar do tempo fui entendendo diversas coisas.
Por exemplo, às vezes achamos que o outro é tão feliz, mas não sabemos como esse casal é em casa, quantas magoas um já causou ao outro, em fim, diversas coisas que acontecem, ou seja nós vemos a aparência.
E mais, supondo que a felicidade que eles demonstram seja verdadeira, até quando será assim??? quem pode prevê o amanhã???
Eu não acredito numa felicidade sem Jesus, alguns podem viver sem Ele por algum tempo, mas um dia a casa cai.
E nós que servimos a Deus, temos a esperança de dias melhores, e tudo que passamos é passageiro, Ele tem os propositos dEle que não conhecemos agora.
Lembre-se: Jesus, e disse-lhe: "O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois".
João 13:7
E além disso, sabemos que quando atravessamos o deserto não estamos sozinhos, a todo o momento temos o cuidado do Senhor.
E lembre-se de mais uma coisa, Ele nunca prometeu que não enfretaríamos dificuldade, pelo contrário nos advertiu quando disse que no mundo passaríamos por aflições, mas que tenhamos bom ânimo, Ele venceu o mundo, e assim também iremos vencer, porque somos herdeiros da promessa.
Pense nisso!