25/01/17 A fé do centurião



(Lucas 7)

1Quando Jesus acabou de dizer essas coisas ao povo, foi para a cidade de Cafarnaum.
2 Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito. O empregado estava gravemente doente, quase morto.
3 Quando o oficial ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que viesse curar o seu empregado.
4 Eles foram falar com Jesus e lhe pediram com insistência: – Esse homem merece, de fato, a sua ajuda,
5 pois estima muito o nosso povo e até construiu uma sinagoga para nós.
6 Então Jesus foi com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial romano mandou alguns amigos dizerem a Jesus: – Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa.
7 E acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom.
8 Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: “Vá lá”, e ele vai. Digo para outro: “Venha cá”, e ele vem. E digo também para o meu empregado: “Faça isto”, e ele faz.
9 Jesus ficou muito admirado quando ouviu isso. Então virou-se e disse para a multidão que o seguia: – Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel!


Amados irmãos,


Que lindo esse texto de hoje, e que riqueza de aprendizado esse episódio pode nos trazer.


Vamos refletir por partes...


Primeiramente, o centurião foi no lugar exato para que o seu servo fosse curado, foi atrás de Jesus.


Isso deve ser o primeiro passo, reconhecer que sem Jesus não somos nada e nem podemos fazer nada sem Ele.


Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
João 15:5


Nesse contexto, podemos ver que o centurião reconheceu que o Senhor era o único que poderia mudar a situação do seu servo. NEle há autoridade sobre todas as coisas. Todo o universo está sujeito a Ele; Ele ordena e acontece!


Ele exerce o poder e domínio absoluto sobre todas as coisas, por isso, não temos o que temer, se nos mantivermos nEle, nenhum mal irá nos dominar.


Em outro ponto que podemos notar dentre a atitude do centurião com Jesus, é a confissão. O centurião reconheceu a santidade de Jesus, e Ele sendo o Mestre, o Senhor; enquanto ele era um pecador, o centurião foi humilde, confessando que ele não era digno de tê-Lo em sua casa, nem ao menos de estar face a face com Ele.


Sabemos que Jesus morreu pelos nossos pecados, antes éramos destituídos de Sua glória, mas Jesus nos purificou de toda a nossa maldade, mas ainda assim é preciso arrependimento e redenção, com isso, confessar a Ele nossas culpas, nossas maldades.


Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer.
Salmos 32:3


Muitas vezes, denominamos certas atitudes erradas de “pecadinhos”, e por ser tão pequeno no seu ponto de vista, passa longe de ser confessado em oração.


Já aconteceu muito comigo, por exemplo, de cometer certas atitudes egoístas e que por aquilo ser tão insignificante para mim (por isso mesmo que é chamado egoísmo), que nem me dei ao trabalho de dizer ao Senhor, e muito menos de buscar me corrigir, e por muitas vezes, aquilo que até então para mim, era algo pequeno, estava atrapalhando meu relacionamento com Deus, e depois que eu entendia o que estava errado e confessava ao Senhor, então é que pude testemunhar que os Seus ouvidos se inclinaram para mim, e Ele me respondeu.


Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado.
Salmos 32:5


É preciso ser verdadeiro com o Senhor, Ele já conhece a suas falhas, assim como conhece suas necessidades, e assim, como você pede aquilo que Ele já conhece que precisa, é preciso confessar os erros que Ele já sabe que cometemos.


E por último, é algo que o próprio Jesus conclui quando disse: “Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel!”.


Amados, a confiança que ele tinha era tão firme no Senhor, ele tinha plena convicção de que não preciso ver Jesus mover um dedo, a ele bastava apenas que Jesus ordenasse a cura, e assim seria, conforme a Sua ordem. Ele não limitou o Poder de Jesus, assim como também confiou que a resposta de Jesus em responder ao seu pedido seria positiva, tanto que não precisava vê-Lo pessoalmente, duvidando que talvez Jesus fosse dar outra resposta a não ser o que ele precisava que fosse feito para o seu servo.


Exatamente como nós fazemos, entregamos a Deus as nossas necessidades, e nem sempre poderemos ver o Seu mover, mas é preciso nos manter firmes de que aquilo que entregamos em oração, está sendo trabalhado por Ele, para que chegue a nossa mão.


Não podemos ver o Senhor trabalhando, porém a nossa convicção é de que Ele está. Precisamos viver firmemente a nossa fé!


Para receber a resposta, basta fazer como o centurião, pedimos e cremos em Sua autoridade para mudar qualquer situação, mesmo que aparentemente tudo continue igual. Não é preciso ver melhora para que creiamos que o Senhor está ouvindo e providenciando a resposta do nosso clamor.


O Senhor está ao seu lado e fará tudo o que for preciso para que você seja abençoado, desde que você obedeça e confie no Seu amor e poder.


Pela fé, tudo pode ser alcançado e transformado.


Pensem nisso!


Exerça a sua fé

0 comentário

Postar um comentário