04/07/18 Confie n'Ele!

Foto da série: Milagres de Jesus, extraída do site R7


E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.
E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais,
Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.
E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete.
E Ele lhes disse: Como não entendeis ainda?




Amados irmãos,

Em certa ocasião, Jesus estava alertando aos seus discípulos para ter cuidado com o fermento dos fariseus, e eles interpretaram que Jesus falava do pão que alimenta o corpo, pois eles haviam esquecidos de levar o mantimento.

Mas na verdade Jesus estava falando a respeito das falsas doutrinas dos fariseus (Mt 16.12). Igualmente as falsas doutrinas que são pregadas ainda hoje e crescem como fermento, segundo a comparação de Jesus.

Porém a ênfase que quero ater no texto é sobre a atenção que Jesus chama os seus seguidores a respeito da falta de confiança que eles tinham, eles estavam andando o tempo todo com o Pão Vivo que desceu do céu, mas estavam ainda preocupados com as coisas terrenas.

Semelhante ao povo que pereceu no deserto nos 40 anos de liderança de Moisés. Eles presenciaram 10 pragas, tiveram livramento de todas elas; obtiveram vitória no mar vermelho, mas quando a realidade deles ameaça o não cumprimento da promessa, era na circunstância que eles criam e não no Senhor, duvidaram que iriam conquistar a terra prometida, duvidaram também que Moisés foi chamado por Deus para conduzi-los até ela.

Qualquer prova que fosse posta a sua frente não eram capazes de acreditar, de se lembrar de todas as maravilhas que puderam viver, todas os sinais não foi o bastante para que tivessem confiança no Senhor.

Tinham ouvidos, mas eram como surdos. Tinham olhos, mas eram cegos!

Será que levaremos para a terra de Lo-Debar, (lugar do esquecimento) o que o Senhor tem feito por nós? Será que uma provação que vier invalidará todas as graças já concedidas?

Todas as vezes que voltamos os nossos olhos e deixamos nos consumir pelas preocupações, trocamos a graça pela incredulidade!

Traga a memória às bênçãos conquistadas, das portas abertas, das vezes que Ele te consolou, das multiplicações que Ele operou, mesmo quando tínhamos pouco ou recurso nenhum, das vezes que Ele abriu grandes provisões.

Ainda que a circunstância possa está bradando que acabou, que não tem mais jeito, que é o fim, mas Jesus está chamando a nossa atenção para que somente Ele seja o alvo da nossa confiança “credes em Mim, não duvides mais”.

Mesmo que soprem fortes ventos, mesmo que o mar esteja revolto, não esqueça que Ele ainda acalma tempestade, não esqueça que os ventos ainda ouvem e obedecem a Sua voz, que Ele ainda alimenta uma multidão com poucos pães. Ele é o mesmo!

A esperança não decepciona, mas te conduz a vencer. Quando confiamos no Provedor até o que era pouco, Ele transforma num grande testemunho de vitória.

Pense nisso!


Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.

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