03/11/17 Mãos erguidas




Amados irmãos,

Essa mensagem vem do blog “Sombra do Onipotente”. Tenho certeza que Deus falará de forma especial nessa mensagem. Vamos a ela?!

Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim.
Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.
E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro.
E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.
E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada.
Êxodo 17:8-13




Todas as batalhas são vencidas através das mãos. Podem ser mãos visíveis ou invisíveis, mas elas estão lá. Quase todas as profissões do mundo dependem de mãos que trabalhem, que concretizem um projeto, que coloquem no papel a ideia, que transformem pensamentos em versos, ou em petições, ou em artigos, ou em documentos e para tudo o que se pretende fazer, as mãos são o canal entre o intelecto e a matéria concreta.


Os hebreus saíram do Egito sob a poderosa mão do Senhor, mas sua jornada só estava começando, não seria de meros quarenta dias em linha reta traçada entre a praia do Mar Vermelho e as campinas do Jordão, atravessando para as terra prometida, seria uma longa e dolorosa caminhada de quarenta anos.

Todos os povos que habitavam aquelas terras sabiam da história dos hebreus e da forma grandiosa com que o seu Deus os livrou das mãos de Faraó e temeram aquele povo nômade, que partia para a concretização de uma antiga promessa do seu Deus.


Em Refidin os amalequitas pelejaram contra Israel e não era uma situação fácil, eles habitavam no deserto há muitos anos e eram hábeis, organizados e estavam fortemente armados. A ideia era eliminar Israel, antes que os hebreus tomassem suas terras.


Moisés chamou seu valoroso ajudante Josué e deu a seguinte ordem a ele:“Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.” (Êxodo 17:9). Apesar de saber os limites óbvios da ordem recebida, Josué a cumpriu e foi pelejar contra Amaleque, porém ele não foi o único a sair para a guerra, pois três homens subiram a um outeiro (colina) para interceder pelo exército meia sola de Israel: Moisés, Arão e Hur.


Moisés levantou as mãos em direção ao campo de guerra e Israel começou a prevalecer contra Amaleque e seu numeroso exército, só teve um probleminha: quando Moisés cansava e abaixava as mãos, os amalequitas prevaleciam contra Israel. Mãos erguidas: vitória de Israel, mãos abaixadas: derrota de Israel, do jeitinho que acontece até hoje na vida dos servos de Deus: mãos erguidas em oração: vitória garantida, mãos abaixadas: derrota certa.


Na verdade mãos abaixadas simbolizam cansaço, fadiga, relaxamento, falta de compromisso, é quase igual a braços cruzados. A vitória vem de Deus, mas isso não dispensa nossa parte, que é uma vida em comunhão com Ele, pelo contrário, sem oração, sem intercessão, sem pedido de socorro estamos todos fritos.


Com o passar do tempo as mãos de Moisés foram ficando mais pesadas, ele já não era nenhum menino, estava idoso e cansado, mas a peleja continuava e suas mãos tinham de ficar erguidas. Então Arão e Hur, usando suas inteligências, puseram uma pedra debaixo de Moisés para que ele se sentasse nela e ficaram de ambos os lados sustentando as mãos cansadas do bom e velho Moisés e assim ficaram firmes, até o por do sol. Ponto para Arão e Hur.


A vitória de Israel foi belíssima, Josué acabou com Amaleque e seus soldados ao fio da espada. O que Josué não sabia era como foi vencida aquele batalha: com uma pedra que serviu de cadeira sobre um monte, duas mãos erguidas e dois homens, um de cada lado, que as sustentaram. Isso não lembra alguma coisa?


Pois é. A vitória de Jesus sobre a morte se deu sobre um monte e ao seu lado havia dois homens, um à Sua direita e outro à sua esquerda. Quem sustentou os braços de Jesus para consumar a Obra de Salvação? As mãos invisíveis de Deus. Sobre a vida de Jesus estava as mãos de Deus Pai, sustentando e fortalecendo Seu Filho no momento mais importante da história da humanidade.


Naquele dia o Senhor disse a Moisés: “Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus.” (Êxodo 17:14). Moisés escreveu no Livro de Êxodo.



Nenhuma batalha se vence só na conversa, é preciso base de sustentação, conteúdo, propósito claro, conhecimento, aptidão e tudo isso, na vida dos servos do Senhor, tem um nome: Jesus Cristo. Sem Jesus não há vitória, por mais que as aparências digam o contrário, por mais que um cidadão sem Deus aparente ser um vencedor. Coisas, dinheiro, bens materiais só se traduzem em vitória nas vidas que estão nas mãos certas, nas mãos do único que morreu em nosso lugar.

2 comentários:

  1. Amém, glórias a Deus! Laís, quando você fará novamente uma nova campanha?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mari, me desculpe a demora em te responder. Faremos, se Deus quiser, ainda esse mês, estou orando ao Senhor pra nossa proxima campanha, em breve anuncio no blog.

      Fica com Deus!

      Excluir